Olhos pesados, refletindo o cansaço do mundo.
Pesados de mentiras, de omissões.
Pesados do falso, do efêmero, do que é para já não ser mais.
Olhos pesados, transbordando as próprias verdades nas íris.
Doentes de uma busca inexprimível, saudáveis de sanidade.
Visam um mundo à procura de outro (para nunca encontrar).
Estão abertos de tão fechados.
Pesados do falso, do efêmero, do que é para já não ser mais.
Olhos pesados, transbordando as próprias verdades nas íris.
Doentes de uma busca inexprimível, saudáveis de sanidade.
Visam um mundo à procura de outro (para nunca encontrar).
Estão abertos de tão fechados.
Olhos pesados, alcançando a leveza do desejo.
Pesam de veracidade, de sinceros que são.
Olhos que pesam, de tanto que confiam, desconfiados estão.
Misturam o interesse em estar vivo com a exaustão de existir.
E pesam, pesados que são.
3 comentários:
Como todos os outros : lindo !
E o gelo na barriga que dá quando os olhos fecham de tão pesados.
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