Há
sangue no asfalto
Pessoas
correm, des-esperadas
Aguardam
o disparo que
ensurdece
a dor
No
contato, não há
tato
Peço
teto
Não
tem certo
De
vasta dor,
a
violência
exclama:
há
chamas
em
todo o clamor
Gritos,
como apitos,
em
surda prece
por
silêncios, olhos
tidos
e perdidos
O
caos incongruente
atravessa
as ruas
Vai,
protege as tuas!
Os
guardas despensam
Não
refletem a gente
Engradado
em casas,
em
sua defensiva ilusão
de
ótica..
- Mundo,
normal tu estás!
E
ninguém se retratou,
ou
reparou.
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